MINHAS POSTAGENS

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PROJETO DE APRENDIZAGEM - ÉTNICO - RACIAL

                         GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE ENS.FUND. JORNALISTA JOSÉ CHALUB LEITE

PROJETO

“ACEITANDO  E  RESPEITANDO
AS  DIFERENÇAS”




RIO BRANCO,  MAIO DE 2012


DADOS DE IDENTIFICAÇÃO


TEMA: “ACEITANDO E RESPEITANDO AS DIFERENÇAS”
ESCOLA: Jornalista José Chalub Leite
ANO: 1º ao 7º
DISCIPLINA: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Religião, Artes, História e Geografia.
DURAÇÃO: Maio  a  Dezembro


OBJETIVO GERAL
Conhecer as várias etnias e culturas, valorizá-las e respeitá-las. Repudiando a discriminação baseada em diferenças de raça, religião, classe social, nacionalidade e sexo, reconhecendo as qualidades da própria cultura, exigir respeito para si e para os outros.

ÁREA DE CONHECIMENTO


ð  PORTUGUÊS: Leitura, interpretação, produção textual, pesquisa, leitura compartilhada, desafios, cruzadinha, caça-palavras, formação de  palavras e frases, poemas, poesia e  músicas,

ð  MATEMÁTICA: Sistema de numeração cardinal, ordinal e decimal, cores, quantidade (números e numeral), situação problemas envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, fração, gráficos e tabelas, e grandeza e medidas.

ð  ARTES: Desenho, pinturas, músicas, recorte, colagem, dança, dramatização, confecção de mural, de bonecos e de jogos e brincadeiras.

ð  CIÊNCIAS: animais, plantas, alimentação, doenças africanas e diferenças físicas entre as pessoas.

ð  HISTÓRIA / GEOGRAFIA: Estudo da historia da África, a luta e cultura africana; histórico da lei 10.639/03, Comidas regionais; localização geográfica do continente africano

ð  RELIGIÃO: Solidariedade; Respeito; Conhecer historicamente crenças religiosas do povo africano.


SITUAÇÃO DIDÁTICA


ð  Fazer sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto estudado;
ð  Leitura de textos informativos;
ð  Diálogo informal sobre a vida dos negros no Brasil (onde vive, como se veste, alimentação e costumes)
ð  Lista de palavra de comidas, costumes e danças africanas.
ð  Trabalhando a música, poemas e poesia.
ð  Leitura dirigida da música e poemas;
ð  Caça-palavras;
ð  Desenho e colagem livre sobre o tema abordado;
ð  Comentar sobre o trabalho escravo e infantil
ð  Montagem do painel coletivo com recortes e colagens;
ð  Trabalhar as crenças, religiosas dos negros
ð  Realizar correção coletiva dos textos no quadro;
ð  Atividade de matemática com construção de gráficos e tabelas;
ð  Organização de material artístico para exposição (desenhos, pinturas e colagens);
ð  Atividade de matemática (problemas de adição, subtração, multiplicação e divisão envolvendo o tema);
ð  Vídeo sobre o tema;
ð  Leitura de imagens;
ð  Roda de conversa
ð  Teatro com fantoche
ð  Produção textual;
ð  Pesquisa sobre as datas do calendário, historia e cultura afro-brasileira e Africana.


RECURSOS DIDÁTICOS:

ð  Livros, revistas, cartazes, cola, tesoura, barbante, papel madeira, lápis de cor, pincel, papel de seda e papel oficio, vídeo, tinta guache, livros, jornais,TV, som. CDs e fantoche.


CULMINÂNCIA

ð  Confecção de cartazes e murais;
ð  Realização de uma oficina de confecção de bonecos que retratem as diferentes raças;
ð  Apresentação de peças teatrais, utilizando os bonecos confeccionando;
ð  Realização do dia da consciência negra na escola com danças, comidas, vestimentas, musicas e confecção de tranças nos alunos. A ser realizado no dia 25 de novembro de 2012.
ð   

AVALIAÇÃO:

ð  Observação direta da participação do aluno, integração com o grupo e realização das atividades.


“Lei 10639/03, dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileiras”.

LEI N° 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação  nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° A Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts.26-A, 79-A e 79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira

§ 1° O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinentes à História do Brasil.

§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

§ 3° (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182° da Independência e 115° da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
TEXTOS:


       Brancos, pretos e amarelos.


 Brancos pretos e amarelos,
 Vamos misturar as cores.
 De um só pai nós descendemos,
 São irmãos todos os homens.

 Um só Deus criou a todos,
 Uma só pátria – o mundo.
 São irmãos todos os homens,
 Isso está bem constatado.

 São irmãos todos os homens,
   Brancos, pretos e amarelos.
   Diferentes são as cores,
   Mas igual é a natureza.

   Tudo igual por toda parte
   Já mil vezes escutei.
   É da fala até o ato
   E da terra até o céu.

   São iguais todos os homens,
   Branco, pretos e amarelos.
   Povos, raças – diferenças
   São histórias inventadas.


Poema de Itzhac Leibush Peretz. In: Diversos Hebraicos.
Tradução e adaptação deTatiana Belinky e Mira Perlov..
São Paulo: Scipione, 1991.



          PESSOAS SÃO DIFERENTES

São duas crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queiras que sejam iguais,
Alias, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
                                Mas são muito diferentes


                   SOMOS IGUAIS E DIFERENTES

       SOMOS IGUAIS OU SOMOS DIFERENTES?
       EXISTEM OS GORDOS E EXISTEM OS MAGROS, OS ALTOS E OS BAIXOS, OS NEGROS, OS BRANCOS, OS INDÍGENAS E OS ASIÁTICOS.
       EXISTEM OS POBRES E RICOS OS QUE TÊM CASAS E OS QUE MORAM NAS RUAS, OS QUE ENXERGAM OS QUE ANDAM, OS QUE OUVEM E QUE POSSUEM NECESSIDADES ESPECIAIS.
       SOMOS IGUAIS PORQUE NECESSITAMOS DE ALIMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO, SAÚDE, TRABALHO, MORADIA, LAZER, CULTURA. MAS SOMOS DIFERENTES PORQUE NÃO TEMOS AS MESMAS OPORTUNIDADES.
       INFELIZMENTE, NEM TODOS COMEM, NEM TODOS ESTUDAM, NEM TODOS TEM EMPREGO, NEM TODOS TEM ÁGUA POTÁVEL OU REDE DE ESGOTO.
       MUITA GENTE É DESCRIMINADA POR SUA COR, PELO SEU CABELO, PELO BAIRRO ONDE MORA OU PELA REGIÃO A QUE PERTENCE.
       QUE BOM SERIA SE TODO MUNDO TIVESSE AS MESMAS OPORTUNIDADES!

                                                                   







quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Trabalhar com projetos em sala de aula


Projetos de Aprendizagem

Projeto de Aprendizagem

Projeto de Aprendizagem? O que é? Como se faz?
A CULTURA DO PROJETO Como a atividade construtiva de elaborar e desenvolver projetos pode se tornar uma metodologia? A atividade de fazer projetos é simbólica, intencional e natural do ser humano. Por meio dela, o homem busca a solução de problemas e desenvolve um processo de construção de conhecimento, que tem gerado tanto as artes quanto as ciências naturais e sociais. O termo projeto surge numa forma regular no decorrer do século XV. Tanto nas ciências exatas como nas ciências humanas, múltiplas atividades de pesquisa, orientadas para a produção de conhecimento, são balizadas graças à criação de projetos prévios. A elaboração do projeto constitui a etapa fundamental de toda pesquisa que pode, então, ser conduzida graças a um conjunto de interrogações, quer sobre si mesma, quer sobre o mundo à sua volta. Como diz uma aluna, “Para mim projeto é igual projeto de arquitetura que o cara faz uma planta pra saber como vai ficar no final só que a diferença é que a gente vai mudando” MIR - aluna PROJETO O termo projeto é bastante recente em nossa cultura. São associadas a esse termo diferentes acepções: intenção (propósito, objetivo, o problema a resolver); esquema (design); metodologia (planos, procedimentos, estratégias, desenvolvimento). Assim, podem ser concebidas a atividade intelectual de elaboração do projeto e as atividades múltiplas de sua realização. (Boutinet 1990) APRENDIZAGEM POR PROJETO É O MESMO QUE ENSINO POR PROJETO? Quando se fala, na educação presencial, em "ensino por projetos", pode-se estar falando do plano da escola, do projeto da escola, de projetos dos professores. Nesse tipo de ensino, quais são os critérios que os professores seguem para escolher os temas, as questões que vão gerar projetos? Que vantagens apresenta a escolha dessas questões? Por que elas são necessárias? Em que contextos? Que indicadores temos para medir seus níveis de necessidade? A quem elas satisfazem? Ao currículo? Aos objetivos do planejamento escolar? A uma tradição de ensino? Na verdade, no ensino, tudo parte das decisões do professor, e a ele, ao seu controle, deverá retornar. Como se o professor pudesse dispor de um conhecimento único e verdadeiro para ser transmitido ao estudante e só a ele coubesse decidir o que, como, e com que qualidade deverá ser aprendido. Não se dá oportunidade ao aluno para qualquer escolha. Não lhe cabe tomar decisões. Espera-se sua total submissão a regras impostas pelo sistema. Porém, começamos a tomar consciência de nossos equívocos. Pesquisas, em psicologia genética, sobre o desenvolvimento da inteligência e sobre o processo de aprendizagem, evidenciam que pode haver ensino sem haver aprendizagem; que aprendizagem latu sensu se confunde com desenvolvimento; e desenvolvimento resulta em atividade operatória do sujeito, que constrói conhecimento quando está em interação com o meio, com os outros sujeitos e com os objetos de conhecimento de que ele deseje apropriar-se. Quando falamos em “aprendizagem por projetos” estamos necessariamente nos referindo à formulação de questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento. Partimos do princípio de que o aluno nunca é uma tábula rasa, isto é, partimos do princípio de que ele já pensava antes. E é a partir de seu conhecimento prévio, que o aprendiz vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específico - seja nas ciências, nas artes, na cultura tradicional ou na cultura em transformação. Um projeto para aprender vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema de significações, que constituem o conhecimento particular do aprendiz. Como poderemos ter acesso a esses sistemas? O próprio aluno não tem consciência dele! Por isso, a escolha das variáveis que vão ser testadas na busca de solução de qualquer problema, precisa ser sustentada por um levantamento de questões feitas pelo próprio estudante. Num projeto de aprendizagem, de quem são as dúvidas que vão gerar o projeto? Quem está interessado em buscar respostas? Deve ser o próprio estudante, enquanto está em atividade num determinado contexto, em seu ambiente de vida, ou numa situação enriquecida por desafios. Mas a escola, ou o curso pode permitir ao aluno escolher o tema, a questão que vai gerar o desenvolvimento de um projeto? É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor. Isto porque a motivação é intrínseca, é própria do indivíduo. Temos encontrado que esta inversão de papéis pode ser muito significativa. Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2033/projeto-de-aprendizagem-o-que-e-como-se-faz#ixzz27iE34XUB